Minha laranja amarga e doce Meu poema Feito de gomos de saudade Minha pena Pesada e leve Secreta e pura Minha passagem para o breve Breve instante da loucura. Minha ousadia, meu galope Minha rédea Meu potro doido, minha chama Minha réstia De luz intensa De voz aberta Minha denúncia do que pensa Do que sente a gente certa Em ti respiro Em ti eu provo Por ti consigo Esta força que de novo Em ti persigo Em ti percorro Cavalo à solta Pela margem do teu corpo Minha alegria Minha amargura Minha coragem De correr contra a ternura Minha laranja amarga e doce Minha espada Poema feito de dois gumes Tudo ou nada Por ti renego Por ti aceito Este corcel que não sossego À desfilada no meu peito Por isso digo Canção castigo Amêndoa travo Corpo, alma, amante, amigo Por isso canto Por isso digo Alpendre, casa Cama, arca do meu trigo Minha alegria Minha amargura Minha coragem De correr contra a ternura Minha ousadia Minha aventura Minha coragem De correr contra a ternura Minha alegria Minha amargura Minha coragem De correr contra a ternura Minha ousadia Minha aventura Minha coragem De correr contra a ternura Minha alegria Minha amargura Minha coragem De correr contra a ternura |
A Fúria do Açúcar
Adelaide Ferreira
Ala dos Namorados
Alexandra
Alice Amaro
Ana
Ana Faria
António Calvário
António Variações
Artur Garcia
Blasted Mechanism
Blá Blá Blá
Cabeças no Ar
Carlos Paião
Carlos Paredes
Cebola Mol
Censurados
Clemente
Cândida Branca Flor
Da Weasel
Deolinda
Diapasão
Doce
Duo Ouro Negro
Duo Sãolindas
Eduardo Mourato
Emanuel Casimiro
Ena Pá 2000
Entre Aspas
Erika
Fausto
Fernando Correia Marques
Fernando Tordo
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Guilherme Kjolner
Henrique Feist
Herman José
Heróis do Mar
Homens da Luta
Humanos
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Iris
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José Malhoa
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Nelo Silva e Cristiana
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Paulo Bragança
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Vários Artistas | Cavalo à solta
Sérgio Borges | Onde vais rio que eu canto
Título: Onde vais rio que eu canto Intérprete: Sérgio Borges Álbum: - Ano: 1970 Onde vais rio que eu canto Quero ver teu novo norte Há no cais p’ra onde vais Mãos de vida não de morte Vai no mar barco à vela Vai de paz se abastecer Mais além, barco veleiro Flor da vida vai colher Onde vais rio que eu canto Nova luz já te alumia Lá no cais p’ra onde vais Nasce amor dia após dia Voa voa ó gavião Sobre o mar de teu senhor Que no cais p'ra onde vais Não há raiva, mas amor Vai no mar barco à vela Vai de paz se abastecer Mais além, barco veleiro Flor da vida vai colher Onde vais rio que o canto Nova luz já te alumia Lá no cais p’ra onde vais Nasce amor dia após dia Onde vais rio que o canto Nova luz já te alumia Lá no cais p’ra onde vais Nasce amor dia após dia... |
Sérgio Borges venceu o Festival RTP da Canção em 1970, mas nunca chegou a representar Portugal na Eurovisão. Aliás, o Festival da RTP realizou-se depois do Festival da Eurovisão. Nesse ano, Portugal não participou, tal como vários outros países, como medida de protesto contra os critérios de natureza política que estiveram por trás da selecção da canção vencedora no ano anterior, onde Portugal supostamente teria ganho o Festival, com a "Desfolhada" da Simone, se não fosse uma ditadura, e onde a vitória acabou por ser dividida por 4 países (França, Espanha, Reino Unido e Holanda) por não haver um sistema de desempate pré-definido. A situação chegou ao cúmulo de, na hora de entregar os prémios, não haver medalhas para todos... Esta situação levou à revisão das regras e dos sistemas de votação no Festival da Eurovisão.