Ágata | Escrito no céu

(Está escrito no céu
(Que eu hei-de ser tua e tu serás meu)
(E que ninguém apaga o que Deus escreveu)
(E que ninguém apaga o que Deus escreveu)

Dizes que entre nós os dois
Há uma força estranha
E que temos almas gémeas
E sonho iguais
Tu mesmo sabendo que outro
Tem a minha cama
Dizes que me amas
Ai, cada vez mais

Dizes que nossos caminhos
Eram paralelos
Mas que estava destinado
Irem-se encontrar
E que é tempo de acertarmos
Os amores trocados
Pois é lado a lado
Que devemos estar

Puseste meu coração
Meio dividido
Um lado está contigo
E outro não quer estar

Está escrito no céu
Que eu hei-de ser tua e tu serás meu
E que ninguém apaga o que Deus escreveu
E que ninguém apaga o que Deus escreveu

Está escrito no céu
O meu nome junto, juntinho do teu
E que ninguém apaga o que Deus escreveu
Tu dizes que está escrito
Está escrito no céu
Está escrito no céu

Dizes que sou o que falta
P'ra ficar completa
Tua vida, tua obra e tua missão
E mesmo sabendo que outro
Me tem cem por cento
Tu dizes que o tempo
Te vai dar razão

Que eu hei-de ir ao teu encontro
Por telepatia
E eu vejo que a certeza
Mora em teu olhar
E quer seja por encanto
Ou seja por magia
Sinto que do outro
Me estou a afastar

E meu peito pouco a pouco
Está sucumbindo
Um lado está contigo
E outro quase está

Está escrito no céu
Que eu hei-de ser tua e tu serás meu
E que ninguém apaga o que Deus escreveu
E que ninguém apaga o que Deus escreveu

Está escrito no céu
O meu nome junto, juntinho do teu
E que ninguém apaga o que Deus escreveu
Tu dizes que está escrito
Está escrito no céu
Está escrito no céu

Dizes todas estas coisas
Tão naturalmente
Tão certo que um grande amor
Nos irá juntar
Mesmo sabendo que o outro
Já tudo pressente
E vai fazer tudo
P'ra me reconquistar

Tu bem tens essa certeza
Que tanto me inquieta
Mas que me desperta
Vontade de te amar

Está escrito no céu
Que eu hei-de ser tua e tu serás meu
E que ninguém apaga o que Deus escreveu
E que ninguém apaga o que Deus escreveu

Está escrito no céu
O meu nome junto, juntinho do teu
E que ninguém apaga o que Deus escreveu
Tu dizes que está escrito
Está escrito no céu...

Ágata | Maldito amor

Maldito amor que me enlouqueces
Às vezes parece que fazes bruxedo
Pois é tão grande o sentimento
Que sinto cá dentro, te amo com medo

Maldito amor que já não queria
Fizeste magia e agora receio
Sofrer mais outro desengano
Não sei se te amo mais do que te odeio

Bendita hora que tu deixaste a minha vida
Pois era a separação a única saida
Porque p'ra mim um mais um são dois e não são três
Bendita a hora que tu foste embora de vez

Maldito dia que eu te deixei regressar
A cicatriz mal se via e agora vão voltar
As noites de insonia, de espera de pura maldição
Maldito dia em que eu abri outra excepção

Maldito amor que me enlouqueces
Às vezes parece que fazes bruxedo
Pois é tão grande o sentimento
Que sinto cá dentro, te amo com medo

Maldito amor que já não queria
Fizeste magia e agora receio
Sofrer mais outro desengano
Não sei se te amo mais do que te odeio

Bendita hora que nós achámos solução
Não se podia viver num clima de traição
Nessa mentira cortante que nos ía matando
Nessa dúvida constante que nos foi separando

Maldito dia que eu não quis ver a verdade
E pensei que tu voltavas de livre vontade
Vieste porque outro alguém te fez o mesmo a ti
Maldito dia que eu te deixei voltar pra mim

Maldito amor que me enlouqueces
Às vezes parece que fazes bruxedo
Pois é tão grande o sentimento
Que sinto cá dentro, te amo com medo

Maldito amor que já não queria
Fizeste magia e agora receio
Sofrer mais outro desengano
Não sei se te amo mais do que te odeio

Ágata | Sozinha

Título: Sozinha
Intérprete: Ágata
Álbum: Sozinha
Ano: 2000
 
 
Eu estou quase a conseguir
Que a dependência desse amor
Seja só recordação
De má memória já se vê

Eu estou quase a aprender
A viver do modo que estou
Mais sozinha do que nunca
Mas feliz por uma vez

Eu estou prestes a tirar
A tua sombra do meu ser
E assim duma vez por todas
A saber gostar de mim

Não resolvas aparecer
Pois desta vez vou-te dizer
vou dizer na tua cara
O que nunca consegui

Prefiro estar
Sozinha
Que ter-te aqui como tu eras
Sozinha
Sem ilusões falsas quimeras
Sozinha
Que assim ao menos não me iludo
Nem naufrago nem me afundo
Nesse teu mar de traições

Sozinha
Como afinal eu sempre estive
Sozinha
Já vi que ate se sobrevive
Sozinha
Pois sempre sei com quem contar
E nem preciso de chorar
E de  saber amar por dois
Prefiro estar
Sozinha

...

Eu estou quase a conseguir
Adormecer sem estares aqui
Aquecer a minha cama
Mesmo sem o teu calor

Estou a aprender a sorrir
E a sonhar depois de ti
Desses sonhos duma vida
Que por ti quase acabou

Estou prestes a vencer
O meu receio de ficar só
E recomeçar do zero
Não me assusta como outrora

É melhor que tu não voltes
Porque desta vez eu vou
Encarar-te frente a frente
E dizer-te vai-te embora

Prefiro estar
Sozinha
Que ter-te aqui como tu eras
Sozinha
Sem ilusões falsas quimeras
Sozinha
Que assim ao menos não me iludo
Nem naufrago nem me afundo
Nesse teu mar de traições

Sozinha
Como afinal eu sempre estive
Sozinha
Já vi que ate se sobrevive
Sozinha
Pois sempre sei com quem contar
E nem preciso de chorar
E de  saber amar por dois
Prefiro estar
Sozinha

...

Prefiro estar
Sozinha
Que ter-te aqui como tu eras
Sozinha
Sem ilusões falsas quimeras
Sozinha
Que assim ao menos não me iludo
Nem naufrago nem me afundo
Nesse teu mar de traições

Sozinha
Como afinal eu sempre estive
Sozinha
Já vi que ate se sobrevive
Sozinha
Pois sempre sei com quem contar
E nem preciso de chorar
E de  saber amar por dois

Sozinha
Que ter-te aqui como tu eras
Sozinha
Sem ilusões falsas quimeras
Sozinha
Que assim ao menos não me iludo
Nem naufrago nem me afundo
Nesse teu mar de traições

Sozinha
Como afinal eu sempre estive
Sozinha
Já vi que ate se sobrevive
Sozinha
Pois sempre sei com quem contar
E nem preciso de chorar
E de  saber amar por dois

Prefiro estar
Sozinha!
 

Ágata | Perfume de mulher

Título: Perfume de mulher
Intérprete: Ágata
Álbum: Perfume de mulher
Ano: 1994
 
 
Eu já desconfiava
Quando tu chegavas tarde p'ra jantar
E, sem qualquer conversa,
Dizias depressa, estive a trabalhar

Tu sentavas-te à mesa
E com safadeza mentias p'ra mim
E eu áa no teu jogo e punha as mãos no fogo
E não era assim

Por isso sai, sai da minha vida
Vai, não quero sofrer
Sai, que eu morro de ciúme
Ai desse perfume da outra mulher

Por isso sai, sai da minha vida
Vai, não te quero ver
Sai, sem nenhum queixume
E leva o perfume da outra mulher


E os telefonemas
Cartas e poemas que eu também vi
E aquele retrato
Que ao limpar teu fato, ai eu descobri

Sim, os sonhos agitados
Que tinhas a meu lado dizendo sem fim
O nome de quem tu amavas
Por ela chamavas mesmo ao pé de mim

Por isso sai, sai da minha vida
Vai, não quero sofrer
Sai, que eu morro de ciúme
Ai desse perfume da outra mulher

Por isso sai, sai da minha vida
Vai, não te quero ver
Sai, sem nenhum queixume
E leva o perfume da outra mulher

Eu já sabia tudo
Mas tu lá no fundo pensavas que não
Nem sequer disfarçavas
As marcas deixadas, no teu jaquetão

Sim, as madeixas negras
Que hoje ainda negas, mas que eu te digo
Que são, são da mesma dona
Desse novo aroma que trazes contigo

Por isso sai, sai da minha vida
Vai, não quero sofrer
Sai, que eu morro de ciúme
Ai desse perfume da outra mulher

Por isso sai, sai da minha vida
Vai, não te quero ver
Sai, sem nenhum queixume
E leva o perfume da outra mulher

E leva o perfume da outra mulher
Por Isso sai...
 

Este "Perfume de mulher" de 1994 foi o tema que tornou Ágata no fenómeno de popularidade que é ainda hoje. Sim, o aNãO gosta da Ágata...