Título: Lisboa que amanhece Intérprete: Sérgio Godinho Álbum: Na vida real Ano: 1987 Cansados vão os corpos para casa Dos ritmos imitados de outra dança A noite finge ser Ainda uma criança De olhos na lua Com a sua Cegueira da razão e do desejo A noite é cega e as sombras de Lisboa São da cidade branca a escura face Lisboa é mãe solteira Amou como se fosse A mais indefesa Princesa Que as trevas algum dia coroaram Não sei se dura sempre esse teu beijo Ou apenas o que resta desta noite O vento enfim parou Já mal o vejo Por sobre o Tejo E já tudo pode ser Tudo aquilo que parece Na Lisboa que amanhece O Tejo que reflecte o dia à solta À noite é prisioneiro dos olhares Ao cais dos miradouros Vão chegando dos bares Os navegantes Amantes Das teias que o amor e o fumo tecem E o Necas que julgou que era cantora Que as dádivas da noite são eternas Mal chega a madrugada Tem que rapar as pernas Para que o dia Não traia Dietrichs que não foram nem Marlenes Não sei se dura sempre esse teu beijo Ou apenas o que resta desta noite O vento enfim parou Já mal o vejo Por sobre o Tejo E já tudo pode ser Tudo aquilo que parece Na Lisboa que amanhece Em sonhos, é sabido, não se morre Aliás essa é a única vantagem De, após o vão trabalho O povo ir de viagem Ao sono fundo Fecundo Em glórias e terrores e venturas E ai de quem acorda estremunhado Espreitando pela fresta a ver se é dia A esse as ansiedades ditam sentenças friamente ao ouvido Ruído Que a noite o que é bem dela transfigura Não sei se dura sempre esse teu beijo Ou apenas o que resta desta noite O vento enfim parou Já mal o vejo Por sobre o Tejo E já tudo pode ser Tudo aquilo que parece Na Lisboa que amanhece |
Versão original do tema "Lisboa que amanhece", incluída no álbum "Na vida real" de 1987.
Título: Lisboa que amanhece Intérprete: Sérgio Godinho Álbum: Noites passadas Ano: 1995 Cansados vão os corpos para casa Dos ritmos imitados de outra dança A noite finge ser Ainda uma criança De olhos na lua Com a sua Cegueira da razão e do desejo A noite é cega e as sombras de Lisboa São da cidade branca a escura face Lisboa é mãe solteira Amou como se fosse A mais indefesa Princesa Que as trevas algum dia coroaram Não sei se dura sempre esse teu beijo Ou apenas o que resta desta noite O vento enfim parou Já mal o vejo Por sobre o Tejo E já tudo pode ser Tudo aquilo que parece Na Lisboa que amanhece O Tejo que reflecte o dia à solta À noite é prisioneiro dos olhares Ao cais dos miradouros Vão chegando dos bares Os navegantes Amantes Das teias que o amor e o fumo tecem E o Necas que julgou que era cantora Que as dádivas da noite são eternas Mal chega a madrugada Tem que rapar as pernas Para que o dia Não traia Dietrichs que não foram nem Marlenes Não sei se dura sempre esse teu beijo Ou apenas o que resta desta noite O vento enfim parou Já mal o vejo Por sobre o Tejo E já tudo pode ser Tudo aquilo que parece Na Lisboa que amanhece Em sonhos, é sabido, não se morre Aliás essa é a única vantagem De, após o vão trabalho O povo ir de viagem Ao sono fundo Fecundo Em glórias e terrores e venturas E ai de quem acorda estremunhado Espreitando pela fresta a ver se é dia A esse as ansiedades ditam sentenças friamente ao ouvido Ruído Que a noite a seu costume transfigura Não sei se dura sempre esse teu beijo Ou apenas o que resta desta noite O vento enfim parou Já mal o vejo Por sobre o Tejo E já tudo pode ser Tudo aquilo que parece Na Lisboa que amanhece |
Em 1995, Sérgio Godinho lança o álbum ao vivo "Noites passadas", onde interpretava o tema sózinho apenas com guitarra, numa versão idêntica à do vídeo apresentado, gravado, igualmente ao vivo, num programa de TV do mesmo ano.
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